CONVERSANDO QUE A GENTE SE ENTENDE
É
CONVERSANDO QUE A GENTE SE ENTENDE.
Andarão dois juntos, se entre eles não houver
acordo (Am 3.3).

A grande maioria dos problemas de relacionamento
está ligada a uma comunicação deficiente. A forma como falamos e nos
expressamos é que faz toda a diferença para o bem ou para o mal.
Preste bem atenção e
você notará isso no seu próprio relacionamento.
Quando melhoramos a nossa forma de nos
comunicar, o relacionamento melhora também.
A maior
parte de nossa comunicação, segundo um especialista, é não verbal.
Veja
só como nós comunicamo-nos:
7%
comunicação por palavras
38%
por gestos ou expressões faciais e corporais.
55%
pelo tom de voz.
A
comunicação não acontece apenas quando falamos. Comunicamo-nos também pelas
atitudes e gestos.
O tom de voz
é essencial para um relacionamento conjugal,pois a percepção do outro se
dá pelo tom de voz e não pelas palavras em si.
Voz
carregada de coisas ruins, como ironia, desconfiança, agressividade,
insinuações, é uma arco estendido cuja frecha vai penetrar o coração do outro.
Para uma boa
comunicação não é só saber falar, mas também saber ouvir. Na
epístola de Tiago diz:
Sabeis isto,
meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar (Tg 1:19)
Um conselheiro tipificou as modalidades de comunicação
em três, sendo elas:
Comunicação
Pró-ativa:
É o nível mais elevado e de melhor
resultado. É quando o casal trata de assuntos de forma antecipada.
Eles falam de fatos, situações, sonhos,
desejos, e especialmente, de sentimentos e expressam suas ideias abrindo seus
corações um para o outro.
É interessante que assim seja, por que o
diálogo acontece quando as coisas estão calmas, o problema ainda não aconteceu,
eles estão emocionalmente equilibrados e não é momento de pressão ou stress.
Eles discutem com tranquilidade a aproximação
de um problema e tratam de resolvê-lo.
Comunicação
Reativa:
É quando o problema já se instalou e o casal
precisa tratar do assunto. Porém, como já estão no meio de uma crise, os nervos
estão à flor da pele e precisam chegar a um consenso. É a reação diante de um
fato ou situação. Essa é a comunicação que deve ser levada a efeito com muito
bom senso, camaradagem e cuidado com o que se fala, porque a possibilidade de
uma agressão verbal aqui é eminente. Vale lembrar que na maioria das vezes nós
confundimos quem é o nosso inimigo, que é a crise, o problema, e não o
parceiro.
Aqui o tom de voz está alterado e os
nervos estão aflorados, cuidado com as palavras, pois, uma vez lançadas elas
não voltam mais.
Comunicação
Radioativa:
Assuntos importantes não foram discutidos com
antecedência e agora os problemas surgiram. Geralmente são relativos a coisas
como dinheiro, educação de filhos, relacionamento com parentes ou mesmo, sobre sexo.
O ambiente, neste caso, torna-se carregado e
é quando acontecem danos para a relação, pois os nervos estão à flor da pele.
O perigo são as palavras, as decisões
precipitadas. A possibilidade de agressão está presente. Radioatividade é
envenenamento do ambiente.
Agora, se as coisas estão tão ruins que vocês
não estão conseguindo trabalhar isso, peça ajuda. Procure um conselheiro,
um amigo, um pastor, enfim, alguém de confiança.
O melhor é discutir assuntos quando não
estão no meio da crise e tem o tempo para trabalhar o assunto, escolher
as palavras para que feridas não sejam abertas.
Quando o casal discute temas mais complexos é
bom não fechar a porta do diálogo, dando assim o assunto por encerrado nas
primeiras conversações. Em alguns casos é preciso um pouco mais de tempo para
amadurecer a ideia e chegar a uma melhor solução.
Nós temos um nível de exigência absurdo em
relação à vida, queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às
vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro um de
cara amarrada com o outro.
Somos capazes de brigar por causa de uma
toalha molhada sobre a cama ou uma pasta de dente que ficou aberta ou ainda,
por causa de um sapato fora do lugar. Coisas tão pequenas que não poderia ser
motivo de uma crise, mas acabam sendo.
Quando nós diminuímos o nosso nível de
exigência, usamos de mais tolerância, paciência e bondade, a vida comum do lar
fica mais fácil. Ferimos-nos menos e não vamos ficar decepcionados a
todas hora.
Algumas pessoas são frustradas com o
relacionamento conjugal exatamente por isso, porque criou uma expectativa além
da realidade, acreditou em contos de fada e depois descobriu que não era
verdade e se decepcionou com o cônjuge.
Quando Deus disse que faria para uma
mulher para Adão, Ele disse que ela seria uma ajudadora idônea, ou seja, alguém
competente, capaz.
Esta é a mulher que Deus fez para Adão,
alguém competente e capaz. Aproveite bem a existência da esposa, sua
companheira competente e capaz e
aprendam a decidir em conselho, especialmente as coisas importantes, discutindo
as questões como uma equipe.
As frases abaixo denotam quando a comunicam
não vai bem:
- Eles não conseguem se falar, quando tentam
acabam brigando,
-Não tenho mais paciência, chega, não quero
ouvir você falar mais nada!
-Será que dá prá você parar de gritar comigo?
Você só vê erros em mim, só me critica, vive gritando comigo.
-Porque você sempre me diminui na frente das
pessoas?
- A cara que você fez foi percebida por todos
os presentes.
Veja que quando a comunicação vai mal, o
tratamento é descortês, um responde grosseiramente para o outro.
Interessante, tem pessoas que fora do lar são
delicados, mas em casa, com o cônjuge, são sempre agressivos nas palavras.
Quando trata com estranhos, principalmente no telefone, é um doce, mas com o
cônjuge é um limão.
Casais que não aprendem a dialogar são
aqueles que se separam quando os filhos se vão.
Uma jovem esposa brigando com o marido
disse: “Eu me casei sonhando com um príncipe vindo no cavalo branco, mas hoje
vejo que só chegou até mim o cavalo, porque o príncipe ficou pelo caminho”
Nada façais por
contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros
superiores a si mesmo.(Fl 2:3)
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